Georges Canguilhem e a crítica à psicologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Marcos Bruno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Filosofia - FAFIL (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Filosofia (FAFIL)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11560
Resumo: O objetivo do presente trabalho é o de examinar de que modo se pode vislumbrar o esta-tuto epistemológico da psicologia. A investigação toma como ponto referência a obra de Georges Canguilhem (1904-1995), partindo especificamente de seu ensaio de 1958, O que é a psicologia?. Vários autores e teorias serviram como apoio durante o desenvolvi-mento das análises e reflexões acerca do processo de reconhecimento da Psicologia en-quanto ciência formal, como Immanuel Kant, Michel Foucault e François Châtelet. Em vista deste propósito, busca-se reconstruir os aspectos mais elementares da epistemolo-gia canguilhemiana, a fim de destacar a singularidade de sua reflexão filosófica, bem co-mo a atualidade das críticas à psicologia elaboradas pelo autor de O normal e o patológi-co. Com isto, procura-se depreender as ferramentas que possibilitem uma crítica da psi-cologia como saber e como prática. Afinal, é ratificado que a identidade da Psicologia se dá a partir da várias epistemologias não apenas efetivamente científicas, mas também pelas sociais e políticas, em um constante movimento entre indivíduos e sociedade.