Lugar de escola e "Lugar de Fronteira": a instrução primária em Boa Vista do Tocantins em Goiás no século (1850 - 1896)
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Ciências Humanas BR UFG Doutorado em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1098 |
Resumo: | A presente tese, vinculada à linha de pesquisa Estado e Políticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFG, buscou tratar do percurso histórico da instrução primária em Boa Vista do Tocantins, atual cidade de Tocantinópolis, norte do Tocantins, no período de 1850 a 1896. A análise versou pelo entendimento ao processo de criação de um lugar de escola no âmbito da política de escolarização da província e as especificidades históricas de Boa Vista como um lugar de fronteira , no extremo norte de Goiás. Da confluência de ambos respondeu a realidade social em questão, as necessidades e limites das escolas na materialização dos recursos ao funcionamento das aulas, como da representação dos mecanismos de poder instaurados ainda nos preceitos advindos da catequese e das instâncias de poder nos conflitos políticos sedimentados na região ao longo do século XIX. O recorte temporal da pesquisa atendeu as fontes documentais composta pelos registros manuscritos e impressos entre o período de criação das escolas ao tempo da revolução nos anos de 1890, com os adventos da República. A investigação possibilitou apreender historicamente o lugar da escola como espaço de confluência à dinâmica social e política, tecida pelas relações de força e tensão numa localidade de fronteira. O tratamento teórico e os procedimentos de leitura documental priorizaram, entre outros aportes, as representações e práticas que versaram sobre sertão e fronteira, como dos preceitos e dispositivos sociais intermediados pela escola no âmbito de um processo civilizador implantado pelo Estado. No conjunto das práticas e ações empreendidas a visibilidade de um lugar de escola não diferiu entre a materialidade da casa-escola ao quartel da revolução e na expressividade social evidenciou os caminhos percorridos pela instrução pública no Brasil e em particular por um "lugar de fronteira". |