Exportação concluída — 

Epidemiologia da esclerose múltipla na cidade de Goiânia no ano de 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ribeiro, Taysa Alexandrino Gonsalves Jubé
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Medicina - FM (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9111
Resumo: No mundo estima-se que existam 2,3 milhões de pessoas com esclerose múltipla (EM). A prevalência da esclerose múltipla na América Latina foi estimada em muitos países e varia de 0,75 a 30,7/100.000 habitantes. Apesar da grande extensão territorial, o Brasil é considerado um país de baixa prevalência de EM (13-38/100.000). As razões para a variação das taxas de prevalência em todo o mundo não são claras, mas existem fatores ambientais e genéticos envolvidos, além da utilização de diversos tipos de metodologias. O presente trabalho realizou o estudo de prevalência da esclerose múltipla na população do município de Goiânia, Goiás, Brasil, no ano de 2015. Métodos: Por meio de um levantamento retrospectivo dos prontuários de pacientes atendidos em três fontes: neurologistas, centros de referência em esclerose múltipla da cidade de Goiânia e o cadastro de dispensação de medicamentos de alto custo da farmácia estadual de Goiás identificou-se o número de pacientes com EM residentes em Goiânia, e a partir destes dados, foi realizado o cálculo das taxas brutas de prevalência, analisado o perfil sócio demográfico e aplicado o método de captura-recaptura no estudo da prevalência. Resultados: Foram encontrados 318 pacientes com esclerose múltipla excluindo as interseções entre as fontes, resultando em uma taxa bruta de prevalência de 22,2/100.000 habitantes. Com a aplicação do método de captura-recaptura a prevalência encontrada foi de 26,4/100.000 habitantes. Dos 318 casos de EM encontrados a maioria eram mulheres (76,7%), brancos (77,4%) e com forma de evolução clínica remitente-recorrente (90,8%). Conclusão: Este foi o primeiro estudo de prevalência da EM no estado de Goiás, especificamente na cidade de Goiânia e estes dados são fundamentais para o planejamento de uma melhor assistência de saúde aos pacientes com esclerose múltipla, com previsão de recursos, incluindo métodos de investigação, disponibilidade de medicamentos e serviços de tratamento e reabilitação, já que a EM é a principal doença autoimune e inflamatória que acomete o sistema nervoso central (SNC). O estudo conclui também que é fundamental um estudo epidemiológico nacional, utilizando a mesma metodologia, para melhor determinar a prevalência e a incidência da doença no Brasil. Palavras-chave: prevalência, esclerose múltipla.