Prevalência de sedentarismo em adolescentes escolares de uma capital brasileira
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Medicina - FM (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3361 |
Resumo: | Introdução: A adolescência é uma fase de transição da infância para a vida adulta, exposta a diversas situações e riscos para a saúde. O sedentarismo é um fator de risco para vários tipos de doenças e conhecer sua prevalência e fatores associados podem ajudar no combate e prevenção de doenças e na promoção da atividade física. Objetivo: Determinar a prevalência de sedentarismo e os níveis de atividade física e fatores associados em adolescentes de 14 a 18 anos, de escolas públicas e privadas de Goiânia-Goiás. Metodologia: Estudo transversal com amostra representativa de adolescentes. A atividade física foi medida pelo Questionário Internacional de Atividade Física _IPAQ_ (insuficientemente ativo, suficientemente ativo e muito ativo). O sedentarismo foi definido pela Organização Mundial de Saúde como uma prática de atividade física moderada e/ou vigorosa menor que 300 minutos por semana. Variáveis independentes: sexo, idade, cor da pele, tabagismo, consumo de bebida alcoólica nos últimos 30 dias, nível socioeconômico, índice de massa corporal, circunferência da cintura, pressão arterial, frequência cardíaca, pressão de pulso e gasto calórico. Para determinar os fatores associados ao sedentarismo foram aplicados o teste de qui-quadrado e regressão de Poisson, enquanto que para comparação de médias foram utilizados o teste t de Student, ANOVA e Kruskal Wallis, considerando-se nível de significância p<0,05. Resultados: A amostra composta por 862 adolescentes com média de idade de 15,41,1 anos. Predominância do sexo feminino (52,8%), com maioria na faixa etária de 14 e 15 anos (52,2%). Para a cor da pele 51,2% relataram ser “brancos”. Em relação à classificação socioeconômica 52,5% dos alunos pertenciam à classe C. A maioria era de escolas públicas (69,1%). Tabagismo presente em 1,6% e consumo de álcool em 72,2%. Pressão arterial alterada (17,4%), circunferência da cintura alterada (14,0%) e excesso de peso (20,9%). Prevalência de sedentarismo de 66,8% (IC95%: 63,5-69,9). Os adolescentes do sexo masculino foram fisicamente mais ativos do que as do feminino (78,0% vs. 54,3%; p<0,001). Segundo o questionário utilizado: 35,7%(n=308) eram insuficientemente ativos, 36,7%(n=316) suficientemente ativos e 27,6%(n=236) muito ativos. O sexo masculino apresentou menores níveis de pressão arterial diastólica (66,9mmHg; p=0,025) e frequência cardíaca (72,7mmHg; p=0,038) quando associado a maiores níveis de atividade física. No sexo feminino não foram observadas associações significativas entre nível de atividade física e as variáveis independentes (p>0,05). Conclusão: A maioria dos adolescentes foi classificada como sedentária. O sexo masculino foi mais ativo que o feminino. No sexo masculino os níveis de atividade física associaram-se inversamente à pressão arterial diastólica e à frequência cardíaca. |