Pensar a educação para uma educação do pensar: autoridade e totalitarismo na filosofia de Hannah Arendt

• Ano de defesa: 2025
• Autor(a) principal: Pimentel, Isael Rodrigues
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás; Faculdade de Educação - FE (RMG); Brasil; UFG; Programa de Pós-graduação em Educação (FE)
• Palavras-chave em Português: Educação; Autoridade; Totalitarismo; Amor mundi; Educación; Autoridad; Amor mundial; CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14101

Hannah Arendt, a filósofa que viveu momentos históricos que marcaram a história da humanidade deixou uma extensa reflexão filosófica, fruto de uma dolorosa experiência. A forma como Arendt desenvolve sua filosofia quase se assemelha a um pedido urgente para que a história não volte a se repetir. Em As origens do totalitarismo, analisa os rumos que a humanidade tomou até chegar ao século da barbárie. Em A condição humana, Arendt leva seus leitores a pensarem aquilo que faz ao transformar a magnitude humana em algo trivial, superficial e banal. Em A vida do espírito, a filósofa concentra seus esforços na tríade pensar-querer-julgar como fundamento para a preservação do mundo comum. É, pois, na intersecção com essas três obras que Arendt desenvolve temas caros à contemporaneidade, como educação, política, autoridade e poder. Tais temas se tornam ainda mais caros e urgentes quando visto da perspectiva hodierna com o avanço e naturalização de ideologias e práticas totalitárias no campo político; com a diluição do humano em detrimento do consumismo; com a transformação da educação em processo de fazer habilidades; e com o desaparecimento da autoridade e a supervalorização do imediato. Assim, esse trabalho, através de revisão bibliográfica das obras de Arendt e seus estudiosos, tem como objetivo pensar a crise do pensar na educação contemporânea e os desdobramentos de sua ausência no campo político