Influência da morfologia facial no volume das vias aéreas superiores
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Odontologia - FO (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Odontologia (FO) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12636 |
Resumo: | Apesar de controversa, a influência das vias aéreas superiores na morfologia craniofacial tem sido bastante estudada, entretanto a maioria dos estudos foi realizada de forma bidimensional em telerradiografias em norma lateral, avaliando complexas estruturas tridimensionais. Para melhor avaliar as vias aéreas superiores, as tomografias computadorizadas vêm sendo, cada vez mais, utilizadas como meio de diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar tridimensionalmente variações nos volumes das vias aéreas superiores em pacientes com diferentes características morfológicas faciais. A amostra consistiu de arquivos DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) de 45 pacientes que buscaram tratamento ortodôntico na clínica de Pós-Graduação do Departamento de Ortodontia da Universidade de Aarhus na Dinamarca. O critério de inclusão foi que todos os pacientes tivessem arquivos digitais (DICOM) de tomografias de feixe cônico (NewTom 3G, QR s.r.l., AFP Imaging, Elmsford, NY) realizadas com 12 polegadas de campo de visão, estando o paciente em oclusão. Esses arquivos foram importados para um software específico (Mimics 12.13 - Materialise Interactive Medical Image Control System, Bélgica), possibilitando a reconstrução e geração da imagem 3D em cortes multiplanares, o que permitiu sua visualização e avaliação nos cortes coronal, sagital e transversal, além de sua estrutura tridimensional. Os resultados demonstraram que o volume das vias aéreas superiores demonstrou ser influenciado pelo padrão esquelético, principalmente quando comparados pacientes Classe II com pacientes Classe III e quando comparados pacientes dólicos com pacientes braquifaciais. Conclui-se que o volume das vias aéreas é influenciado pelo padrão esquelético, embora tenha sido observada uma grande variação do volume das vias aéreas independente do padrão esquelético sagital ou vertical. |