Sobre os ditos e os não ditos: a trajetória de leodegária de Jesus na imprensa (1889-1978)
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Educação - FE (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Educação (FE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12675 |
Resumo: | Esta dissertação aborda a trajetória histórica e biográfica da escritora, professora e jornalista negra Leodegária Brazilia de Jesus, no recorte temporal de 1889, ano que nasceu, a 1978, quando faleceu. Nosso percurso investigou sobre a vida desta poetisa goiana, problematizou os lugares por ela ocupados, contextualizando suas vivências, especialmente na imprensa, o que possibilitou a escrita de parte da sua história de vida com os tensionamentos históricos que perpassam a história da educação, principalmente os aspectos da formação das mulheres para o magistério, no século XX. Para essa discussão, utilizamos como fontes os escritos memorialistas, poemas escritos por ela, jornais, cartas e outros documentos. Como referências acadêmicas, recorremos às teses, dissertações e artigos, que constam da revisão bibliográfica, usada como metodologia para uma abordagem qualitativa. A pesquisa em arquivos e hemerotecas digitais formou um acervo de fontes com dados sobre a vida da poetisa e sua expressão nos impressos jornalísticos dentro do recorte temporal selecionado. Para sustentar os argumentos propostos, usamos como aporte teórico produções da história das mulheres e o feminismo negro. Autoras como Evaristo (2017), bell hooks (2017), Louro (2017), Telles (2017), Akotirene (2019) e outras foram citadas como contribuição teórica para a construção dessa escrita. Ainda que na atualidade não seja visibilizada de forma justa, a trajetória desta escritora negra goiana foi marcada por participação ativa em distintos espaços por onde passou. Além de assegurar lugar na imprensa, regional e nacional, escreveu livros, redigiu jornais, atuou no magistério, foi costureira e ocupou lugares não reservado para mulheres, sobretudo, as mulheres negras. |