Gênero e sexualidade sob a perspectiva de docentes de biologia da rede estadual do município de Aparecida de Goiânia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sousa, Jéssica Cristtinny Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos (PRPG)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8448
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo identificar as representações sociais de gênero e sexualidade por docentes de Biologia da rede estadual de educação, inseridos/as em escolas de Ensino Médio, no município de Aparecida de Goiânia. A teoria das representações sociais foi utilizada enquanto aporte teórico metodológico, tendo em vista que as mesmas se embasam em conhecimentos advindos das vivências e ações de pessoas e grupos. Desta forma, orientam como proceder mediante determinadas circunstâncias. A metodologia do trabalho foi a análise de conteúdo a partir de Laurence Bardin, com utilização da técnica de associação livre de palavras. Para tanto, foi analisado material produzido a partir de 35 questionários e sete entrevistas, totalizando 42 participantes, divididos/as em 29 escolas. A partir das respostas e relatos disponibilizados, foi realizada a categorização e sistematização dos dados para análise. Identificamos a partir do levantamento realizado, que os/as docentes não possuem formação específica para debater gênero e sexualidade no ambiente escolar e, não conhecem políticas públicas que os auxiliem nessa jornada (na verdade, o movimento atual é para exclusão total de tais temas do ambiente escolar). Tal situação reflete o conservadorismo que vem tomando frente no cenário político, religioso e civil. A escola, os currículos, os documentos norteadores e os/as docentes passam a ser alvo de estratégias de poder utilizadas com o intuito de cercear direitos e enquadrar as diversidades de gênero, sexualidade e tantas outras, dentro de um princípio de identidade universal e fixa. Tais direcionamentos exigem da prática docente um posicionamento de resistência às movimentações externas e, ao mesmo tempo, atitude de olhar para o outro, para lidar com as identidades diversas que constituem a realidade escolar.