Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Morel, Mario Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36484
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Resumo: |
Este trabalho constitui o registro de um percurso de pesquisa cujo objetivo foi analisar os vetores de subjetivação racial no Brasil neoliberal. Para realizar essa empreitada, contamos com a parceria de Frantz Fanon, Gilles Deleuze e Félix Guattari, a fim de elaborar um método que possibilitasse a elucidação das dinâmicas desejantes e governamentais do racismo. O esforço de compreensão dessas linhas exigiu de nós um recuo até o berço do capitalismo, uma análise do momento em que foi deflagrada uma guerra contra os pobres e as mulheres na Europa, e uma guerra contra os colonizados – posteriormente racializados – fora dela. Na segunda parte do trabalho, concentramo-nos no Brasil e nas disputas de sentido em torno da raça ocorridas entre as décadas de 1870 e 1940. Observamos a singularidade de nossa colonização por meio da análise de alguns discursos sobre as raças e interpretações acerca de nossa formação. Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr. e Joaquim Nabuco dialogam com Fanon, Deleuze, Guattari, Karl Marx, Sigmund Freud e Achille Mbembe para nos auxiliar na compreensão do racismo contemporâneo e iluminar algumas rotas na direção de um antirracismo brasileiro. |