Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pintor, Andréa Vaz Braga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10844
|
Resumo: |
Para a reconstrução terapêutica do tecido ósseo, arcabouços poliméricos associados as cerâmicas biotivas foram desenvolvidos. Neste estudo foi avaliado comparativamente um composto de PLGA (Poly(lactide-co-glicolide) e hidroxiapatita nanoestruturada (Re-Oss®, Intra-Lock System®, EUA), nas suas formas de apresentação em pó e em massa. O biomaterial foi caracterizado estrutural e quimicamente por MEV (microscopia eletrônica de varredura) e EDS (energia dispersiva de superfície) antes e após a implantação. Antes da implantação, a análise por MEV do biomaterial em massa mostrou a existência de duas fases morfologicamente distintas, uma porosa e outra fibrosa, enquanto a forma em pó apresentou-se sob a forma de grânulos irregulares, de natureza porosa e tamanho variado. A análise por EDS mostrou a presença dos íons cálcio, carbono e oxigênio na forma em massa e cálcio, carbono, oxigênio e fósforo na forma em pó. Após a implantação, por MEV, foram observados a presença de osso preexistente e osso neoformado. A composição química elemental pós-implantação, mostrou a presença de carbono, oxigênio, cálcio e fósforo. Avaliação da citotoxicidade in vitro utilizando pré-osteoblastos murinos MC3T3-E1, foi executada pelo teste XTT, que avalia atividade mitocondrial. Em ambas as formas do biomaterial encontramos considerável citotoxicidade, com viabilidade abaixo de 70% do controle. Aprovado pelo CEUA/UFF sob o número 165/09, este trabalho avaliou in vivo o reparo ósseo após a implantação das formas do biomaterial na calvária de coelhos Branco da Nova Zelândia. Em dezoito animais, sob anestesia geral, foram implantadas as formas em pó e massa do biomaterial em defeitos não-críticos de 4mm de diâmetro, e um terceiro defeito de igual tamanho foi preenchido por coágulo sanguíneo (controle). Os períodos experimentais foram 30, 60 e 90 dias, após os quais, os animais anestesiados, foram eutanasiados e os blocos ósseos contendo as formas do biomaterial e o controle coletados com margem de 5mm de cada lado do defeito e processados para inclusão em parafina (n=15) e em resina (n=3). Foram obtidos cortes histológicos com 5µm de espessura dos blocos incluídos em parafina que após coloração com Hematoxicilina e Eosina, destinaram-se as análises histológica descritiva e histomorfométrica. Os blocos incluídos em resina foram metalizados e submetidos a análise por MEV para avaliação das formas do biomaterial após implantação. Foi realizada análise histológica descritiva, que mostrou neoformação óssea e ausência de reação inflamatória evidente para ambas as formas do biomaterial e o controle. A avaliação histomorfométrica, mostrou que não houve diferença significativa na quantidade de osso neoformado entre os grupos experimentais pó, massa e controle. Com os resultados obtidos conclui-se que ambos as formas do material são biocompatíveis, osteocondutores e não houve diferença na resposta biológica as formas do biomaterial quando comparadas ao controle |