A educação permanente como uma condição para a humanização e valorização da vida no campo da saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ruback, Adriana Chaves de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12634
Resumo: O presente estudo pretende compreender como o coletivo de trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde de São Sebastião do Alto/RJ se apropriou do conceito de educação permanente em saúde, transformando-o em uma condição de humanização no campo da saúde e na valorização da vida, enfim no fortalecimento do Sistema Único de Saúde. Para isso tomo a prática de cuidado no campo do trabalho em Saúde, no Sistema Único de Saúde, e os desafios surgidos no cotidiano, como campo fértil de possibilidades de produção de outras práticas e experiências, a partir do seguinte questionamento: os trabalhadores de saúde, enquanto “educadores”, construíram conceitos para a prática da educação permanente, numa ação relacional de cuidado, em busca do fortalecimento do protagonismo do usuário? O objetivo desta pesquisa é avaliar também, se a educação permanente de fato melhorou a qualidade de atenção à saúde dos usuários, interferindo no acolhimento, na relação entre os profissionais e os usuários e entre os pares. Entre outras coisas desejamos entender o cotidiano dos serviços de saúde como um espaço contínuo de ensino/aprendizagem, onde os conhecimentos se entrelaçam em buscas de saídas originais e possíveis para a invenção da vida. A pesquisa é uma cartografia das práticas de educação permanente no Sistema Único de Saúde de São Sebastião do Alto/RJ. Um dos caminhos da pesquisa é a experiência do colegiado dos Coordenadores de Programas Municipal de Saúde, que funcionou de 2000 a 2013, retomando suas atividades em 2016, para compreender como estes trabalhadores se apropriaram dos conceitos de educação permanente nesta experiência, e quais desdobramentos foram apresentados. Outro caminho da pesquisa é refletir sobre as práticas de cuidado cotidianas dos trabalhadores da saúde, na policlínica municipal de São Sebastião do Alto/RJ, acompanhando e investigando o processo de educação permanente no grupo de gestantes no Pré-Natal