Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Ricardo Nascimento |
Orientador(a): |
Souza, Emília Helena Portella Monteiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8432
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Resumo: |
A adoção do método lancasteriano no Brasil, na primeira metade do século XIX, com o objetivo de difundir a trilogia – ler, escrever e contar –, apresenta-se como uma das primeiras políticas lingüísticas do Estado imperial brasileiro, com o fito de consolidar a língua portuguesa como língua oficial e nacional. O método, que prometia educar um grande número de brasileiros, em um curto espaço de tempo e a custos extremamente baixos, foi operacionalizado na província de Sergipe por militares e civis. Desse modo, o ensino da língua portuguesa em terras sergipanas, através da metodologia de Lancaster, constitui-se como ponto de grande interesse para a história do português brasileiro, uma vez que, ao compreendermos as motivações que conduziram à adoção desse método e à caracterização das idéias lingüísticas contidas nas suas aulas de gramática, poderemos contribuir para elucidar os rumos práticos que o ensino da língua materna e a construção das gramáticas tomaram no Brasil durante o século XIX. Concomitante ao estudo a respeito do ensino do português através do método lancasteriano, esta tese visa discutir as possibilidades de usos da história cultural como base conceitual no desenvolvimento de uma metodologia para o estudo das idéias lingüísticas, objetivando, assim, trazer à tona aspectos ainda desconhecidos ou pouco discutidos no que tange à história social do português brasileiro. |