Urdidura Flutuante: experiência em trama nos processos de criação em arte e educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Mateus Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23047
Resumo: Esta pesquisa busca o estudo sobre os fazeres têxteis em produções artísticas, tendo como fio disparador o trabalho autoral “Urdidura Flutuante”, que se trata de um ateliê itinerante em forma de performance educativa realizada em espaços urbanos. O trabalho, experienciado entre os campos da arte e da educação, desde 2017 até os dias atuais, surge a partir da confecção de uma rede de pesca laranja, aqui entendida como “Objeto Afetivo”, termo desenvolvido nesta pesquisa para os objetos que surgem em equivalência ao que a Dr.ᵃ Nise da Silveira definiu como “Afeto catalisador” (2015) nos processos de criação individuais e coletivos em contextos psicoterapêuticos. Ainda nesta dissertação, é traçado um campo de dialogia entre três artistas contemporâneas(os) que também transitam pela produção têxtil, criando uma teia ampliada de conversações (Ribeiro, 2018), prática de uma escrita acadêmica performática de f(r)icção (Lyra, 2020), que transita no lugar entre real/ficcional, agregando uma dimensão poética ao escrito científico. O trabalho articula também outros conceitos e referências teóricas como: a “curiosidade epistemológica” de Paulo Freire (2020); “Pedagogias das encruzilhadas” de Luiz Rufino (2019); os conceitos de “corpo-tela”, “oralitura”, “tempo espiralar”, e “encruzilhadas” nos escritos de Leda Maria Martins (2002, 2021); e os escritos sobre criatividade e processo criativo de Fayga Ostrower (2014). Nesta trama, por camadas de compreensões múltiplas, tem-se, por fim, uma rede tecida à mão, onde cada nó conta como um elo da trama