Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Correa, Isabela Martins Barbosa
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Orientador(a): |
Ayub, Ricardo Antonio
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Banca de defesa: |
Carvalho, Ruy Inacio Neiva de
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Carnelossi, Marcelo Augusto Gutierrez |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Departamento de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3903
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Resumo: |
O morango possui grande importância no mercado consumidor, pois suas características organolépticas e moléculas benéficas à saúde humana são atrativas ao consumidor. No entanto, esta fruta tem alta sensibilidade aos danos mecânicos e patológicos, sendo a principal causa da baixa comercialização em larga escala. Para conter esses problemas, algumas técnicas são utilizadas para melhorar a sanidade dos vegetais, como a rápida redução da temperatura interna antes do armazenamento, sendo necessário alocar os frutos em embalagens para reduzir danos mecânicos, prolongar a vida de prateleira e facilitar a comercialização in natura. O objetivo principal foi avaliar a eficiência de técnicas de sanitização e tratamento térmico em pré- e pós colheita de morangos em embalagens PET e armazenados em temperatura ambiente e câmara fria, a fim de reduzir a ação patogênica e ampliar a vida útil do fruto. Foram utilizados morangos da cultivar San Andreas produzidos em slabs sob cultivo protegido fertirrigado. Os tratamentos aplicados foram: ácido peracético em pré-colheita, ácido peracético em pré-colheita + hidroresfriamento, hidroresfriamento, hidroresfriamento + cloreto de cálcio em pós-colheita e hidroresfriamento + ácido peracético em pós-colheita, onde 10 frutos foram armazenados em embalagens PET de 80 g. As embalagens foram mantidas em temperatura ambiente à 20 °C (±2 °C) e avaliadas após 2, 4 e 6 dias, e em câmara fria a 0 °C (±2) por 7 e 9 dias, e foram avaliadas após permaneceram mais dois dias em temperatura ambiente. Foram avaliados: ocorrência de patógenos, danos mecânicos, coloração, perda de massa fresca, firmeza, frescor, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, ácido cítrico, teor de polifenóis e antocianinas e capacidade antioxidante. O tratamento de hidroresfriamento associado ao ácido peracético minimizou os efeitos do armazenamento sobre a perda de massa e firmeza dos frutos nas duas condições avaliadas, sendo capaz de promover a manutenção das características físico-químicas do morango, prolongando sua vida de prateleira por até 9 dias quando comparado ao tratamento controle. O hidroresfriamento causou descoloração da epiderme dos frutos devido à alta sensibilidade a manipulação na pós-colheita, sem afetar os compostos bioativos. Manter morangos em armazenamento refrigerado ou tratá-los com hidroresfriamento preserva suas características, podendo haver resultados promissores quando associado o tratamento térmico à sanitização apesar dos efeitos sobre a epiderme dos frutos. |