Avaliação da polpa dentária de ratos após pulpotomia e selamento pulpar com uma pasta à base de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan E. com a pasta antibiótica CTZ
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3760 |
Resumo: | Diferentes materiais são indicados para selamento pulpar após pulpotomia de dentes decíduos, entretanto, não há evidência científica que suporte a superioridade de uma medicação sobre a outra, e que atenda a todos os requisitos do material ideal. Nessa perspectiva, pesquisas para o desenvolvimento de produtos biocompatíveis e bioindutores, obtidos a partir de fontes naturais, são estimuladas. Objetivou-se com este estudo avaliar a resposta da polpa dentária de ratos, após pulpotomia e proteção do tecido pulpar remanescente com uma pasta à base de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan e com a pasta antibiótica CTZ, tendo como controle o hidróxido de cálcio pró-análise. Um total de 18 dentes, de 7 ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus), foram distribuídos em três grupos: 1) extrato da casca de A. colubrina + óxido de zinco (1:1) + polietilenoglicol 400, 2) hidróxido de cálcio P.A + polietilenoglicol 400, 3) pasta CTZ: tetraciclina, cloranfenicol, óxido de zinco (1:1:2) + eugenol. Quatro primeiros molares de um animal, sem intervenção, foram utilizados como padrão histológico. Após 72 horas e 15 dias da pulpotomia, os animais foram eutanasiados, as maxilas e mandíbulas foram dissecadas e processadas para as análises histológicas. Oscortes histológicos foram corados com hematoxilina e eosina (HE) e avaliados morfologicamente, considerando o grau de infiltrado inflamatório, desorganização pulpar e formação de conteúdo mineralizado. As análises morfológicas revelaram que a pasta à base de A. colubrina propiciou intenso infiltrado inflamatório e necrose nas primeiras 72 horas, com sinais de remissão e tendência para deposição de tecido mineralizado no período de 15 dias. As amostras tratadas com a pasta CTZ mostraram intenso infiltrado inflamatório, áreas de necrose e nenhuma evidência de deposição de tecido mineralizado, nos dois tempos de avaliação. Nos espécimes tratados com a pasta de hidróxido de cálcio observaram-se discreto infiltrado inflamatório, áreas de necrose, com tecido pulpar subjacente normal, no período de 72 horas; e deposição intensa de tecido mineralizado na área da exposição pulpar no período de 15 dias. Nenhuma das pastas testadas apresentou resultados iguais ou melhores do que aqueles obtidos com a pasta de hidróxido de cálcio. A pasta CTZ, produziu efeitos indesejáveis ao tecido pulpar em todas as amostras analisadas. Os resultados com a pasta à base de A. colubrina sinalizaram um possível potencial terapêutico como agente de proteção pulpar, entretanto, novos estudos devem ser realizados utilizando formulações com concentrações e proporções padronizadas. |