Uma análise da coexistência de características gerenciais tradicionais e modernas no perfil do servidor público fazendário pós reforma gerencialista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fontenele, Maria Marly Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=71205
Resumo: A Administração Pública vem passando por transformações ao longo do tempo que se deram e se dão em consonância com a dinâmica sócio-político-econômica. A partir do século passado, essas dinâmicas se tornaram mais contundentes e pressionaram a modernização do serviço público, exigindo novas mentalidades e atitudes. Esse processo modernizador, influenciado fortemente pelas políticas neoliberais, buscava a participação do servidor público como estratégia para sua validação. Entretanto, paradoxos existentes na própria reforma resultaram em dificuldade de implantá-la. A SEFAZ-Ce realiza a modernização de forma a romper tecnicamente com o modelo de gestão anterior, causando um descompasso entre o discurso de gestão e a cultura assimilada pela corporação ao longo do tempo. Empreendeu-se, portanto, a pesquisa para investigar que mudanças podem ser percebidas no perfil do servidor fazendário do período que antecedeu as reformas ao período posterior à sua implantação. Para isso, utilizou-se do método qualitativo de pesquisa, com entrevistas abertas e semi-estruturadas com gerentes do período pré-reforma e pós-reforma, bem como também se realizou pesquisa documental. O processo de modernização fazendária ocorreu em breve espaço de tempo, promovendo mudanças na estrutura física, organizacional, institucional-legal e pessoal, mas adaptações a aspectos centrais da filosofia gerencialista ainda vem lentamente buscando espaço para consolidação. Essa realidade permite que governos e administradores que não se comprometeram inicialmente com o modelo, sejam condescendentes com retrocessos burocráticos, que efetivamente não ameaçam, mas retardam a aculturação gerencialista. Palavras-chaves: Administração pública. Modernização do Serviço Público. Modelo de Gestão. Filosofia Gerencialista.