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Avaliação da composição corporal, flexibilidade, força de preensão palmar e nível de atividade física em escolares de 6 a 12 anos do município de Rio do Sul - SC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lopes, Paulo Roberto Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21034
Resumo: Introdução: A obesidade infantil é apontada como transtornos nutricionais e metabólicos frequentes no mundo, indicando graves consequências para a saúde. Objetivo: Investigar a composição corporal, variáveis antropométricas e mensurações simples, flexibilidade (FLEX), força de preensão palmar (FPP) e o nível de atividade física (NAF) em crianças de 6 a 12 anos da rede pública e privada do município de Rio do Sul-SC, em dois subprojetos. Subprojeto 1: realizar modelo de regressão múltipla para prever variáveis de bioimpedância elétrica (BIA) por meio de variáveis antropométricas e medidas simples em crianças. Subprojeto 2: Analisar a influência do NAF, FPP e FLEX relacionado ao estado nutricional (EN) em crianças. Métodos: Trata-se de estudo transversal com amostragem por conveniência. Subprojeto 1: Avaliou-se a composição corporal, medidas antropométricas, dobras cutâneas, FPP e NAF. A amostra foi pareada quanto ao gênero e idade, classificados como eutróficos, sobrepeso e obesidade. Análises estatísticas foram realizadas pelo software R. Aplicou-se testes estatísticos não paramétricos após o teste de normalidade. Coeficientes de correlação de Pearson foram calculados para avaliar a associação linear entre cada par de variáveis. Os modelos de regressão múltipla foram ajustados usando o método stepwise com o critério de informação de Akaike. O nível de significância adotado foi p≤ 0,05. Subprojeto 2: Avaliou-se a composição corporal, medidas antropométricas e dobras cutâneas, FPP, FLEX e NAF. Análises estatísticas foram obtidas pelo software SPSS. Testes estatísticos foram conduzidos para verificar a distribuição dos dados. Variáveis quantitativas com distribuição normal foram descritas em média e desvio padrão, com distribuição não normal foram descritas usando mediana e quartis. Variáveis categóricas foram descritas em frequência e porcentagem. O nível de significância adotado foi p≤ 0,05. Resultados: Subprojeto 1: Avaliou-se 128 crianças subdivididas em eutróficas (N=64), pareadas com sobrepeso (N=30) e obesidade (N=34). Observou-se correlações significativas nas variáveis da BIA e medidas clínicas e antropométricas. Variáveis da BIA com maiores correlações com as medidas clínicas e antropométricas foram percentual de gordura, massa muscular esquelética, água corporal total e massa livre de gordura, respectivamente. Subprojeto 2: 174 crianças foram avaliadas. A amostra foi composta por indivíduos eutróficos (N= 110), obesos (N=34) e com sobrepeso (N=30). Observou-se diferenças estatísticas entre os grupos em massa corporal, estatura, IMC, escore Z, percentil do IMC e FPP (p < 0,001). A amostra apresentou níveis satisfatórios nas classificações de FLEX e NAF. Observou-se diferenças estatísticas entre os grupos sobre a FPP. Na classificação da FLEX e NAF, não foram encontradas diferenças estatísticas. Conclusões: Subprojeto 1: A análise de regressão múltipla indicou que medidas clínicas simples e antropométricas podem ser utilizadas para estimar variáveis de BIA em crianças. Subprojeto 2: A maioria da amostra encontrava-se dentro da faixa eutrófica, embora uma parte significativa estivesse com sobrepeso e obesidade, refletindo uma tendência preocupante. A amostra atendeu às recomendações internacionais do NAF. Além disso, a FPP está associada ao EN, indicando que a FPP aumentou com EN mais elevado. Não foram encontradas diferenças significativas na classificação de FLEX e NAF em relação ao EN.