Exportação concluída — 

Vivências de prazer e sofrimento de uma equipe de enfermagem que assiste ao paciente oncológico pediátrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Acioli, Muriel Barcellos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Brasília
Escola de Saúde e Medicina
Brasil
UCB
Programa Stricto Sensu em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/3028
Resumo: Este estudo teve o objetivo de analisar as vivências de prazer e sofrimento do profissional de enfermagem atuante com o paciente oncológico pediátrico sob à luz da psicodinâmica do trabalho pela visão de Dejours, identificar e evidenciar os sentimentos e estratégias de enfrentamento utilizadas por esse profissional e descrever a sua organização de trabalho em um hospital público do Distrito Federal. Trata-se de um estudo descritivo estruturado em uma abordagem qualitativa de pesquisa, realizado em duas unidades de atendimento ao paciente oncológico pediátrico de um hospital público do Distrito Federal referência em pediatria especializada. Participaram três enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem. Utilizou-se a entrevista semiestruturada para a coleta de dados, e a análise temática. Os resultados desta pesquisa mostraram que a vivência de prazer é predominante em relação à vivência de sofrimento no trabalho envolvendo a equipe de enfermagem atuante com o paciente oncológico pediátrico. Os geradores de vivências de prazer descritos nesta pesquisa foram aspectos relacionados ao cuidado da criança, o reconhecimento do trabalho, a importância de seu papel com o outro e a gratidão, aspectos que muitas vezes foram expressados pelos pacientes e seus acompanhantes; e como geradores de vivência de sofrimento foram: a morte da criança, sua recaída e a sobrecarga de trabalho. Os profissionais utilizam-se de estratégias de defesa para continuar executando suas atribuições laborais por meio da religiosidade, resiliência e pelo apoio da equipe, seja pelos pares ou por superiores. A organização, as condições de trabalho e as relações de trabalho assumem papéis fundamentais no que se refere na origem e na intensidade das vivências de prazer e sofrimento ocorridas no cotidiano destes trabalhadores, fazendo-se necessário a criação e execução de projetos que auxiliem no fortalecimento e amparo desses profissionais.