Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Campos, Renan Rodrigues Alves de |
| Orientador(a): |
Figueiredo, Moreno de Queiroz |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Escola de Guerra Naval (EGN)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847399
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Resumo: |
O propósito desta dissertação é investigar a adaptação estratégica do Irã no contexto da Guerra Híbrida, focando na estratégia A2/AD. O estudo entendeu como o Irã integra recursos convencionais e não convencionais para obter profundidade estratégica e dissuasão regional. Como desenho de pesquisa, foi feito um estudo de caso, abordando os conceitos fundamentais de Guerra Híbrida, interdependência global e teoria de estratégia, além da evolução da postura defensiva do Irã. Os resultados da comparação do arcabouço teórico com a aplicação da estratégia A2/AD revelam que o Irã adaptou eficazmente suas estratégias às mudanças no ambiente global, utilizando métodos convencionais e híbridos. A interdependência global ampliou o impacto das ações estratégicas do Irã, permitindo explorar vulnerabilidades e maximizar seu poder de dissuasão. A utilização de proxies foi identificada como uma componente chave de sua estratégia, permitindo projeção de poder sem envolvimento direto em conflitos convencionais. A pesquisa destacou que a estratégia A2/AD do Irã, mais do que uma série de ações isoladas, representa uma postura estratégica abrangente, integrando várias capacidades para obter defesa em profundidade. Ademais, a Guerra Híbrida aumentou as possibilidades de interação da estratégia A2/AD. A análise também mostrou que, apesar das mudanças no contexto regional, o objetivo estratégico do Irã permaneceu inalterado, reforçando a flexibilidade e a resiliência de sua abordagem. As conclusões indicam que a adaptação estratégica do Irã pode servir como um modelo para outros Estados com menor protagonismo no cenário internacional, mostrando como meios assimétricos podem compensar disparidades em poder militar convencional. A pesquisa sugere que a compreensão do complexo contexto do Mundo Híbrido e a capacidade de adaptação contínua são cruciais para enfrentar ameaças contemporâneas. A dissertação concluiu que a estratégia A2/AD do Irã, ao integrar elementos da Guerra Híbrida, oferece lições valiosas sobre a formulação de estratégias defensivas em um mundo interconectado e dinâmico. |
