Fundamentos organicistas e práticas laboratoriais na patologização das drogas no Brasil e no Chile (meados do século XIX ao início do século XX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rebolledo, Mauricio Becerra
Orientador(a): Venancio, Ana Teresa A.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Casa de Oswaldo Cruz
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18950
Resumo: Este trabalho tem por objetivo acompanhar a emergência da categoria diagnóstica da toxicomania no Chile e no Brasil no campo psiquiátrico, durante o século XIX e nas três primeiras décadas do século XX, delimitando os fundamentos organicistas e as práticas laboratoriais inseridas no processo. Descreve-se a articulação no século XIX da farmacologia, da fisiologia e da anatomia patológica na configuração da ideia da degeneração nos discursos psiquiátricos. Acompanha-se a institucionalização da psiquiatria e das práticas laboratoriais que em ambos os países delimitam a configuração da toxicomania como doença mental. Do mesmo modo, evidencia-se a emergência da figura do alcoólatra e da noção de psicose tóxica nos discursos médicos em ambos os países e, finalmente, apresenta-se os fundamentos orgânicos e as práticas laboratoriais com fármacos que modulam a senso percepção, inseridas na criação da categoria diagnóstica da toxicomania no Brasil e no Chile.