Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Renzetti, Alinne Rangel dos Santos |
Orientador(a): |
Figueiredo, Fabiano Borges,
De Luca, Paula Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26845
|
Resumo: |
No Brasil, a Leishmaniose Visceral (LV) é causada por Leishmania infantum e tem como seu principal vetor Lutzomyia longipalpis. Os cães são o reservatório no ambiente doméstico e peridoméstico já que, mesmo quando assintomáticos, albergam o parasita na pele, sendo bem descrito o fato que os casos caninos precedem os casos humanos da doença. Apesar dos esforços do Ministério da Saúde na implementação de medidas de controles da LV, a mesma encontra-se em franca expansão no território brasileiro. Nesse sentido, o desenvolvimento de uma vacina eficaz para a proteção contra a leishmaniose visceral canina poderá ser uma melhor forma de controle. Por este motivo, o objetivo deste estudo foi caracterizar ex vivo os fenótipos celulares por citometria de fluxo e a produção de anticorpos IgG totais pela técnica de ELISA, em grupos de cães sadios antes da vacinação (T0) e em três momentos pós-vacinação (T1, T2, T3) com a vacina Leishmune®, durante um ano, e em cães naturalmente infectados provenientes de área endêmica de LVC Nossos resultados demonstraram uma distinção de níveis de anticorpos IgG totais para os antígenos recombinantes em relação aos grupos estudados, destacando-se as frações F2 e F3 no grupo de cães vacinados, com níveis de IgG similares e constantes após um ano de vacinação. Por outro lado, a fração F1 apresentou níveis baixos de IgG no grupo de cães vacinados e no grupo de cães naturalmente infectados. Em relação ao contexto ex vivo, observamos uma tendência na diminuição dos percentuais de linfócitos TCD3+CD4+ após a vacinação, contudo, os percentuais de células CD4+CD25+ não apresentaram diferença estatística entre os grupos de cães sadios e vacinados. O fenótipo celular TCD3+CD8+ demonstrou um aumento significativo no grupo de cães naturalmente infectados sintomáticos, enquanto observamos diferenças estatísticas nos percentuais de células T CD8+CD25+ quando comparados o grupo de cães vacinados e naturalmente infectados. Em contrapartida, o perfil de linfócitos B demonstrou uma tendência a diminuição em seus percentuais no período pós-vacinal, e ainda mais acentuada no grupo de animais infectados, em comparação com o grupo de cães sadios (T0). |