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Análise estatística espacial da mortalidade por câncer de mama feminina no estado do Rio de Janeiro, 2001 a 2006

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bello, Marcelo Adeodato
Orientador(a): Andrade, Carla Lourenço Tavares de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24213
Resumo: Objetivos: Avaliar a existência de dependência espacial na taxa de mortalidade por câncer de mama feminino no Estado do Rio de Janeiro, no período de 2001 a 2006 e possíveis variáveis explicativas. Material e métodos: Análise da correlação espacial da taxa de mortalidade por câncer de mama nos triênios 2001 a 2003 e 2004 a 2006, através do cálculo do I global de Moran, tendo como variáveis explicativas: a idade, a raça, o estado civil, o nível educacional, a renda médio do trabalho principal das pessoas adultas de cada município, o índice de mamógrafos por município, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, a cobertura da população por saúde complementar, a média de consultas nas especialidades básicas e a despesa municipal de saúde por habitante. Foi utilizado o método proposto por Andrade e Szwarcwald para estabelecer a distribuição espacial da taxa de mortalidade por câncer de mama feminino e identificar os principais fatores responsáveis pela variação espacial. Resultados: A dependência espacial foi constatada pelos resultados da análise estatística para taxa de mortalidade do triênio 2001 a 2003 ( I padronizado de Moran = 1,7379, p=0,0410), o mesmo não ocorrendo no triênio 2004 a 2006 ( I padronizado de Moran=0,4450, p =0,3281) . As variáveis que melhor explicaram os aglomerados espaciais foram o “Valor do rendimento médio do trabalho principal das pessoas adultas” e o “Índice de mamógrafos por município”. Conclusão: Ocorreu dependência espacial na taxa de mortalidade por câncer de mama feminina no período de 2001 a 2003, sendo que esta pode ser explicada, em parte, pelo rendimento médio dos habitantes e pelo índice de mamógrafos de cada município. O uso da análise estatística espacial pode permitir maior compreensão da distribuição geográfica da mortalidade por câncer de mama no estado do Rio de Janeiro. O procedimento “passo a passo” introduzido na análise, mostrou resultados coerentes com os achados na literatura. A seleção das variáveis mais explicativas possibilitou identificar potenciais fatores associados a esta taxa de mortalidade, que poderão dar margens a novas investigações assim como subsidiar decisões que possam contribuir para o declínio desta.